segunda-feira, 21 de setembro de 2009

De "Portas Abertas"


Hoje, é difícil imaginarmos viver sem TV, rádio, jornais impressos, enfim, meios informativos que favoreçam a nossa comunicação. Mas, qual será a diferença desses meios midiáticos para um outro veículo de informação chamado internet? Bom, é incontestável a facilidade comunicacional que a Net propicia aos seus usuários. Ela é uma ferramenta poderosa para mantermos contato entre amigos e parentes separados pela distância, e também, de grande utilidade para pesquisas educacionais e profissionais. Porém, censurar a Internet é praticamente impossível. Por não poder controlar os seus conteúdos, que são postados por qualquer tipo de pessoa, a Internet proporciona materiais muitas vezes fora da ética, amoral, ou até mesmo que vanglorie atitudes muitas vezes questionáveis, como ocorreu com a professora baiana Jaqueline Carvalho de 28 anos.

Jaqueline, a professora que perdeu o seu emprego após dançar "toda enfiada" na Malagueta, uma casa de show situada em Salvador/BA. Conseguiu os seus minutos de fama após serem postados no Youtube, vídeos da sua, segundo ela, dança sensual. A repercussão da sua performance foi tão grande que a professora atingiu outros veículos midiáticos. Mas, o que ganhamos ao assistir vídeos como de Jaqueline, e como eles favorecem a sociedade? Onde fica o verdadeiro papel jornalístico ao repercutir ações como esta? Bom, não quero aqui questionar a utilidade da internet, ela já se firmou, e mostrou a sua importância no cenário da comunicação. Porém, argumento sobre as "portas abertas" que a mesma proporciona, levando muitas vezes, o indivíduo a se deparar com situações constrangedoras, e que não acrescentam nada a sua vida.

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